O que é câncer de rim?

É uma neoplasia renal, ou seja , células renais que passam a crescer rápida e desordenadamente dando origem à um tumor maligno do rim.

O câncer de rim é a terceira neoplasia mais comum do sistema urinário, ficando atrás apenas do câncer de próstata e do câncer da bexiga. No entanto, é considerado o mais perigoso e letal dos tumores dos sistema urológico.

Quais são os sintomas de câncer de rim?

Na grande maioria dos casos, o câncer de rim é assintomático, principalmente em suas fases iniciais.
O tumor progride de maneira silenciosa alcançando volumes maiores que podem se infiltrar pelos canais que drenam para a bexiga( cálices e pelve renal) e neste caso, causar sangramento na urina ( hematúria).

O câncer renal pode atingir grandes volumes invadindo estruturas vizinhas ao órgão inclusive a veia renal causando sintomatologias variáveis de acordo com seu comprometimento local.

Como é feito o diagnóstico de câncer de rim?

Via de regra, o câncer de rim cresce de maneira mais lenta causando pouco ou nenhum sintoma e o exame físico tem baixo poder diagnóstico em suas fases iniciais.

Devido à popularização e melhora dos métodos de imagem como ecografia e tomografia, a grande maioria dos diagnósticos se dá por acaso através de checkups ou exames de rotina.

O achado incidental destes tumores (incidentaloma ) geralmente descobre o tumor em suas fases iniciais, ainda com pequenos volumes e restritos ao rim. Isto é particularmente vantajoso pois o tratamento nestas fases costuma ser definitivo.

Como é o tratamento de câncer de rim?

O tratamento do câncer de rim é quase sempre cirúrgico e vai depender do estágio em que se encontra a doença.

Fatores como volume do tumor, infiltração de órgãos adjacentes e metástases são determinantes para a escolha do melhor método terapêutico.

A nefrectomia radical, cirurgia onde o rim e seus gânglios adjacentes são retirados totalmente, foi, por muito tempo, o tratamento mais realizado na busca da cura desta patologia.

Nas últimas décadas, com a melhora das técnicas cirúrgicas e o advento da laparoscopia e mais recentemente da robótica, houve grande mudança neste panorama.

Os tratamentos atuais tem como meta principal a retirada apenas do tumor em si , poupando o restante do rim que continuará funcionando normalmente. Assim, a Nefrectomia parcial laparoscópica e a nefrectomia parcial robótica tem sido os métodos mais indicados no nosso meio, sempre que possível.

Vale citar também outros métodos de tratamento como a crioablação e a ablação tumoral por radiofrequência onde o tumor é destruído através de punção por agulhas especiais . São métodos pouco invasivos reservados para tumores menores e pacientes sem condições cirúrgicas.